Cap. 2: O PORQUÊ DESTA OBRA — Parte 4 de 4

9
Agora, uma pergunta: conseguirei, com esta arenga, motivar-te a proceder conforme a minha exortação vista no parágrafo acima no sentido de buscares logo uma igreja para teres com Jesus aquele encontro tão logo termines a leitura da obra? Não tenho lá tanta certeza disso, mas posso esperar que, com o que leste até aqui e o que está mais abaixo, te sintas ao menos motivado a ler o livro até o final. Neste ponto, até posso, num faniquito otimista, imaginar que, além da decisão de ler a obra, te sintas também motivado a entrar numa igreja evangélica em pleno culto. Se isto acontecer, não resistas à vontade de entrar no templo; entra, mas comprometa-te a permanecer lendo este livro até o seu final.
Todavia, pode acontecer de, ao contrário das alvissareiras previsões acima, a tua disposição para, após a leitura deste prefácio, ler a obra integralmente, acabar sendo a mesma de antes, ou seja, nula; e, prevendo sobre essa eventualidade, foi que me ocorreu de formular o esquisito desafio que está presente no título deste livro. E em que consiste esse desafio?
O desafio consiste em seres tu capaz, honestamente, ao final da leitura deste livro, depois de ter lido sobre os caminhos que percorri durante mais de 40 anos em busca de explicações para a minha (e também tua e dos demais) existência, e, enquanto buscava, criticando os protestantes pela cegueira de estarem dando ouvidos a líderes religiosos hipócritas, que pregam uma coisa e fazem o contrário; ou buscando, dentro da Bíblia, pontos conflitantes, para desacreditá-la aos meus olhos e aos dos demais; ou consumindo tempo e dinheiro em leituras, palestras e pregações esotéricas, ufo-religiosas e ocultistas; e, depois, de que forma foi acontecendo a transformação em que, de anti-evangélico implacável, passei a frequentador irregular de cultos, para, num processo que, embora rápido, me passava despercebido, eu acabar virando um crente convicto, apesar de toda aquela resistência inicial... Se, depois de tudo isso e muito mais, tu, estimado leitor, após ter lido toda esta obra, for capaz de, com toda sinceridade, dizer que nada encontrou no seu conteúdo que pudesse alterar coisa alguma no teu modo de pensar e no teu espírito (ou teu interior; se a palavra espírito não faz sentido algum para ti), e que, por conta dessa postura, permanecerás tranquilamente convencido de que a vida é mesmo essa coisa sem sentido do nascer, crescer, construir, apaixonar-se pelas coisas materiais construídas e morrer sem explicação e sem saber sequer do destino daquele teu espírito citado acima, se é que acreditas ao menos que ele exista... Se isto acontecer, terás vencido o desafio, mas nada poderei te ofertar como prêmio pela “vitória”. Neste ponto, certamente, perguntarás: “Ora! Mas que graça pode ter um desafio, se brinde algum o vencedor recebe”.  E então responderei:
— A graça está em que este é o único desafio em que quem ganha o prêmio — por sinal, o maior prêmio possível de ser imaginado — não é o vencedor, mas sim o “perdedor”, e sem possibilidade alguma de fraude no resultado — daí a sua esquisitice. Eu sei que isto soa estranho aos teus ouvidos, mas o que posso dizer é que serve também como motivação a que aceites a prova proposta. Vou “desenhar” o que acabei de dizer, porque sei que pode ser de difícil entendimento: quem perde no desafio é aquele que, ao final da leitura, sente que não é mais o mesmo de antes, que uma mudança radical aconteceu em sua mente. Em suma, é aquele que chega à conclusão de que precisa mesmo conhecer Jesus Cristo e os Seus ensinamentos.
O desafio está, por conseguinte, feito, e só tens que entrar na leitura das páginas seguintes, prosseguindo até o último capítulo. Ou, senão, fechares o livro e oferecê-lo a qualquer outra pessoa. Depois que essa pessoa destinatária ler o livro, volta a ela e pergunta: “O que achou da obra?”. Pode acontecer de, aí, nessa simples pergunta, teres uma segunda chance de encarar, de novo, aquele mesmo desafio, para, na derrota, ganhares aquele valioso prêmio.
Se aceitares o desafio, só me resta, por fim, desejar-te uma FELIZ “DERROTA” e que faças bom uso do valiosíssimo prêmio que receberás.
9

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Digite abaixo a sua mensagem para o autor ANSELMO CORDEIRO DE OLIVEIRA, pseudônimo literário NET 7 MARES. Caso queira resposta, assine com o seu endereço de e-mail. O seu texto e endereço de e-mail serão lidos pelo autor, mas, para evitar que o BLOGGER publique automaticamente o seu endereço de e-mail no blog, o seu texto não será aprovado, mas você receberá resposta.