PALAVRAS INICIAIS E PREFACIO

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         Animado pela exortação de um professor de Português que, por apreciar os meus garranchos pretensamente literários, insistia a que eu fizesse um curso de Letras, onde, segundo ele, eu poderia aperfeiçoar o que ele, em mim, chamava de veia literária, atendi ao seu conselho, e eis que, aqueles garranchos acabaram virando um livro, o meu primeiro, que decidi publicar este blog que criei especialmente para a obra. Eu sequer podia imaginar que esta primeira obra literária seria de natureza espiritual, onde eu descrevo o caminho que percorri durante 40 anos em busca de respostas às questões existencialistas que habitavam em minha mente.
         Se gostares do vais ler aqui e quiseres ser avisado da publicação da obra no formato normal de livraria, declina o teu endereço de e-mail no campo “Fale com o Net 7 Mares”, meu pseudônimo literário, que é visto no rodapé do capítulo. Fica tranquilo, porque o teu endereço de e-mail não aparecerá no blog.

PREFÁCIO

Porque acredito que este livro não foi escrito apenas por mim, eu gostaria que o meu nome não aparecesse como autor desta obra. Todavia,  tenho que assumir a autoria, porque, ainda que não pretenda auferir ganhos financeiros com a venda dos seus exemplares, o livro, uma vez lançado sem nome de autor, poderia acabar virando objeto de posse de autores falsos, os quais tratariam de atribuir a si a autoria da obra para, a partir daí, reclamarem indenizações financeiras decorrentes de suposto crime relacionado com direitos autorais.
Antes de explanar os objetivos desta obra, que, em geral, figuram no prefácio, devo ainda acrescentar que outra razão para esse meu desejo de não figurar como autor — E, aqui, abro um rápido parêntese, para solicitar ao leitor ateu a que permaneça na leitura até o sub-capítulo mais abaixo denominado “ADITIVO AO LEITOR ATEU” — é que, antes de iniciar a redação desta primeira parte do livro, orei a Deus a que o Divino Espírito Santo me assistisse e inspirasse enquanto eu estivesse empenhado em redigir, não apenas esta apresentação, mas todos os capítulos que viriam fazer parte da obra. Vez que acredito no atendimento ao meu pedido, o autor do livro há de ser, certamente, por conta da inspiração que creio ter recebido do Espírito Santo, o próprio Deus portanto, ficando eu na condição ter sido apenas a Sua caneta. Por conseguinte, eu poderia, se muito, assumir apenas a condição de co-autor da obra.
Acabei, então, concluindo que, por razões óbvias relacionadas com aspectos condenáveis da natureza humana, terei mesmo que assumir a autoria do livro, pois o risco de alguém fazê-lo em meu lugar e, mais adiante, por conta de suposto direito autoral, impor condições a terceiros que queiram imprimi-lo, não me deixa alternativa.
            Apresentando-me, portanto, como autor desta obra, eu, ANSELMO CORDEIRO DE OLIVEIRA, identidade nº 225.054 emitida pelo SIM (Serviço de Identificação da Marinha), com formação universitária em Letras pela UFMS e UECE, o que me faculta um relativo desembaraço no exercício redacional, concedo permissão a qualquer pessoa ou entidade para, à custa de recursos financeiros próprios, mandar publicar e/ou republicar o presente trabalho, sem obrigação remunerativa alguma em relação à minha pessoa, respeitada, todavia, a única condição de manter o conteúdo desta obra tal como está, ou seja, sem adicionar ou suprimir parte alguma da mesma.
            Deste modo, fica resolvida a questão relacionada com direitos autorais, posto que, embora sendo eu o autor legal da obra, não exigirei pagamento algum, seja a que título for, daqueles que venham a publicar ou republicar o presente livro, e tampouco me importa se vão auferir ganhos financeiros com a operação. O que me importa é que o livro seja impresso e distribuído em qualquer idioma ao maior número possível de leitores. Deste modo, citando aqui um exemplo apenas, os pastores de igrejas cristãs poderão, sem obrigação alguma de dar-me qualquer satisfação, arcar com os custos de publicação do livro, de modo que, estabelecido o preço do mesmo, possam oferecê-lo aos fiéis de suas respectivas denominações, os quais, por sua vez, repassarão os volumes adquiridos aos seus familiares e amigos, revertendo para as obras de Deus, nos seus diversos ministérios ou missões, os valores recolhidos com a venda dos livros.
Por fim, encerrando este prefácio, posso entrar nos objetivos deste empreendimento literário, para dizer que se trata de uma narrativa autobiográfica, focada sobre a minha trajetória em busca de respostas para questões de natureza existencial, questões estas que surgiram a partir da minha repulsa a essa resignação das pessoas ante o absurdo da existência humana, resumida em nascer, crescer, desenvolver-se, realizar-se ou não em alguma atividade, e morrer. Eu não podia aceitar essa trajetória que finda numa fatalidade, numa morte, impossível de ser evitada. Deveria haver, por certo, uma explicação admissível para isto, uma verdade revelando tudo. A crença na existência dessa verdade, associada com a inteligência espiritual, da qual falarei mais adiante, suscitaram em mim, há mais de 40 anos, a disposição para iniciar uma peregrinação em busca da resposta que acabei encontrando quando, depois de perder-me em vários caminhos, encontrei, finalmente, uma metafórica escadaria de 7 degraus, os quais, depois de percorridos por mim, um a um, levaram-me àquela Verdade que eu tanto vinha buscando. O que ofereço ao leitor é a oportunidade de vivenciar os caminhos em que andei perdido, o porquê de eu ter me afastado de cada um deles, os sete degraus que encontrei, o que vivi neles, para, enfim, encontrar a Verdade, resultando este exercício literário num desafio a ti, leitor, que não conhece que verdade é essa e, pior, sequer se preocupa em saber dela: Eis o desafio: depois de ter lido esta obra, serás capaz de, sinceramente, dizer que nada mudou em tua mente sobre a tua presente existência neste mundo e sobre o que vem depois da morte física?


ADITIVO AO LEITOR ATEU

Há, basicamente, dois tipos de ateus: o que, por conta do seu livre arbítrio, não quer acreditar que Deus existe; e o que não acredita por conta de tese de terceiros.  Há outros tipos de descrentes em Deus, mas esses dois bastam para a minha explanação; até porque se eu abordar sobre outras classificações, corro o risco de desviar-me dos objetivos desta obra.
Do ateu do primeiro tipo, devo esperar que, de acordo com a lógica, tendo percebido que este livro aparenta ser — e, sob certos aspectos, até é — obra de natureza religiosa, encerrará a leitura aqui, vez que, em prosseguindo nela, estaria contrariando a própria vontade de não querer acreditar em Deus. Todavia, vez que, em toda regra, há exceções, e que a palavra “desafio” do título da obra pode movimentá-lo à leitura, voto a que isto aconteça em seu espírito, e isto é o máximo que posso dizer para motivá-lo.
Já em relação ao ateu do segundo tipo (o que não acredita na existência de Deus, influenciado por tese de terceiros), tenho, para este, uma sugestão em benefício de maior reforço à sua tese ateísta: irmão, comprometa-te, em nome dessa tua tese, a ler todo o Capítulo 1: Deus Existe?, que foi escrito especialmente para os que, em virtude de influência recebida de terceiros, não creem em Deus, e onde, de forma possivelmente inédita para ti e incontestável, é demonstrada a tese da existência do Criador. Se, ao final do Capítulo 1: Deus Existe?, a tua convicção ateísta permanecer inabalável, deverei concordar que, para ti, ler esta obra é pura perda de tempo. Todavia, se surgirem dúvidas sobre aquela tese ateísta que abraçaste (neste caso, não serias mais um ateu convicto), aí, sim, valerá a pena ir em frente, seguindo para o capítulo que se segue ao Capítulo 1: Deus Existe?, que é o capítulo 2: O Porquê desta Obra.

            Anselmo Cordeiro de Oliveira - Autor

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